quarta-feira, 11 de abril de 2012

MASSAGENS AJUDA DOENTES DE PARKINSON



A massagem tem se mostrado muito eficiente para uma série de problemas que vão de dor ao estresse, mas pessoas portadoras do mal de Parkinson podem se beneficiar de uma forma especial da massagem terapêutica.

"Muitas pessoas com o mal de Parkinson acham que a massagem é muito útil quando utilizada em conjunto com os tratamentos convencionais prescritos pelos neurologistas" - diz Zoe Reese Carter, massoterapeuta. "Muitas pessoas não hesitam quando pensam em gastar dinheiro com a massagem. Eles consideram a massagem como um forma de manutenção da saúde e não como uma forma de luxúria."

A massagem, sob a supervisão do médico, pode melhorar o fornecimento de sangue, reduzir o estresse, melhorar a circulação sanguínea. Os músculos vão se tornando fatigados devido aos sintomas de tremor, muito parecido com os que acontece com os músculos dos atletas, que ficam fatigados, após as competições. A grande diferença nesta comparação é que o atleta tem tempo para que seus músculos se recuperem mas o doente de mal de Parkinson não tem a mesma sorte já que a doença não dá descanso aos músculos.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

AURICULOTERAPIA



Aplicações e Aspectos do Tratamento

Dentro dos micro-sistemas da Acupuntura, a Auriculoterapia é atualmente um dos mais populares, tanto na China como em outras regiões. É um método que conseguiu aprovação pelos resultados práticos positivos obtidos nos tratamentos, por ser pouco invasivo, além de bastante acessível às pessoas. Atestada cientificamente por sua eficácia, a Auriculoterapia chinesa, fundamentada na Medicina Taoista de Equilíbrio, tem se mostrado de grande auxílio no diagnóstico e tratamento de vários desequilíbrios e enfermidades, com alto nível de aceitação.

Há numerosos comentários no Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo(Nei Jing) sobre o uso do pavilhão da orelha no tratamento de enfermidades. São vastos os tratados antigos da Medicina Tradicional Chinesa que fazem referência ao uso de estímulos sobre o pavilhão auricular para o tratamento e prevenção das enfermidades. Estes resultados animadores se justificam devido a estreita relação da orelha com os canais de energia, nervos e vasos sanguíneos que circulam por todo o organismo.

Os métodos de tratamento variam, mas, geralmente, se usam estímulos com agulhas, com sementes, com esferas magnéticas, com sangria, com massagem, com calor – moxabustão –, eletropuntura e até mesmo com laser.

As Enfermidades tratadas através da experiência clínica comprovam notáveis resultados, especialmente nas:

enfermidades dolorosas: dores por traumas externos, dores pós-operatórias, dores derivadas de processos inflamatórios, dores de origem neurológica, etc.
enfermidades inflamatórias: conjuntivite aguda, amigdalite, faringite, bronquite, pneumonia, resfriado comum, gastrite, inflamações da vesícula e dos intestinos, inflamações devido a reumatismo, inflamações genito-urinárias, etc.
enfermidades do tecido colágeno: rinite alérgica, púrpura alérgica, inflamação intestinal alérgica,lúpus, artrite reumatóide, alergia medicamentosa, dermatite alérgica, urticária, etc.
enfermidades endocrinometabólicas e do sistema urogenital: diabetes, obesidade, anorexia, disfunções das glândulas endócrinas como hipófise, tireóide(hipertiroidismo, cisto simples), supra-renal, testículos, próstata,ovários, útero, etc.
enfermidades de caráter funcional: taquicardia, vertigem, palpitações, hipertensão, hipotensão, disfunções espasmódicas da musculatura, paralisia parcial, neurastenia, distúrbios do sistema neurovegetativo, transtornos menstruais,etc.
enfermidades de caráter crônico: seqüelas de traumatismos cerebrais, gastrite crônica, úlceras duodenais, degenerações ósseas e articulares, periartrite, etc.
enfermidades infecto-contagiosas: tosse violenta, malária, tuberculose, hepatite, parotidite, etc.

Aspectos a se levar em consideração:

A Auriculoterapia não possui proibições no tratamento das enfermidades, mas sim, há características dos pontos auriculares que devemos tomar em conta:

- Nos casos de cardiopatia grave não é recomendável o uso da auriculoterapia, muito menos estímulos fortes como eletropuntura ou sangria.

- No caso de enfermidades graves como a anemia intensa, não é conveniente o uso de agulhas, se não, usar o método de colocação de sementes.

- A partir dos 40 dias de gestação até o terceiro mês de gravidez não é recomendável o uso de acupuntura auricular. Após o quinto mês, se a paciente necessita tratamento, pode-se usar o método de colocação de sementes com manipulação leve, evitando-se os pontos que podem gerar aborto.

- Aponta-se que a acupuntura não deve ser usada durante a menstruação mas, após vários anos de experimentos e experiências clínicas, demonstrou-se que no período da menstruação não se produz nenhum efeito nocivo com o emprego da auriculoterapia. Todavia, recomendamos suspender o tratamento durante o período menstrual e continuá-lo após a menstruação.

- Não é recomendável realizar auriculoterapia quando o pavilhão da orelha estiver machucado, com úlceras ou eczemas. Usar a orelha que não esteja ferida ou tratar o pavilhão com outros métodos para recuperar a pele ou os tecidos lesionados.

Ciclo de Tratamento:

Um ciclo de tratamento pode ser de sete a dez sessões nas freqüências seguintes: diariamente, em dias alternados , duas vezes por semana ou uma vez, semanalmente, a depender do caso e da emergência do paciente. Deve-se alternar o pavilhão tratado a cada sessão e considerar um período de três a cinco dias de descanso entre cada ciclo. A depender da enfermidade o tratamento pode ser suficiente com um ciclo de dez sessões ou necessitar de mais alguns ciclos para recuperação completa do organismo.

O tratamento terá melhor resposta se o paciente fizer aplicação de massagem diária, pelo menos três vezes ao dia, nos pontos estimulados com as sementes ou agulhas intradérmicas.

Reações mais comuns durante a Auriculoterapia

No pavilhão auricular se reúnem basicamente dois sistemas: o sistema nervoso e o sistema de canais de energia. Trata-se também de uma região bastante vascularizada por veias e capilares.

Isto oferece a possibilidade de conseguir uma maior influência sobre os processos mórbidos, favorecendo a recuperação da saúde e a prevenção de inúmeras doenças.

Reação no Pavilhão Auricular
Quando realizamos a sessão de auriculoterapia, na maior parte dos casos, os pacientes sentem uma sensação dolorosa no pavilhão auricular e uma intensa circulação sanguínea na orelha. Menos frequentemente referem intumescimento, distensão ou frialdade, entre outras manifestações reflexas. Estas sensações podem ser consideradas como normais e estão relacionadas com o fenômeno de chegada da energia( De Qi [ De Chi]). Estas sensações indicam que o resultado do tratamento tende a ser otimizado.

Reação nos Canais de Energia
Observou-se que depois do estímulo de certos pontos auriculares podem ocorrer manifestações reflexas no trajeto dos canais energéticos que estão diretamente relacionados com os órgãos ou sistemas conectados ao ponto. Pode-se sentir formigamento em algumas regiões, intumescimento ou distensão, às vezes se o estímulo é forte( por exemplo através da eletropuntura) pode-se sentir como uma corrente elétrica percorrendo o trajetos de certos canais.

Reações Sistêmicas
Há ocasiões em que o paciente, ao receber o estímulo auricular, apresenta reflexos sistêmicos, como o aumento da disposição, da força e da vitalidade. As reações dessa natureza contribuem para uma melhora do quadro clínico. Este fenômeno se denomina em Medicina Chinesa “ Levantar o espírito e harmonizar a energia”. Em casos de tratamento de problemas digestivos, pode haver uma melhora do apetite. Nos tratamentos de problemas de pele há sensações agradáveis de calor ou frescor na região afetada.

Reações Conectivas
Há ocorrências em que ao se tratar um determinado sintoma em um paciente, produz-se melhora de outros sintomas sem aparente relação com o primeiro e que não foram o objetivo principal do tratamento. Este fenômeno se deve ao fato de que os pontos auriculares guardam estreita relação com a fisiologia dos órgãos e sistemas do corpo. Ao se tratar um ponto se restabelece a circulação de energia num determinado sistema ou órgão que favorece a circulação da energia para outros sistemas e/ou órgãos, melhorando assim uma série de sintomas sem aparente conexão uns com os outros. Conclui-se, portanto, que um ponto auricular possui um amplo espectro terapêutico, o que favorece sua aplicação no tratamento de múltiplas enfermidades.

Reação com Retardo
Às vezes os resultados não são notáveis ou não há nenhum resultado terapêutico no tempo do ciclo inicial de tratamento. Deve-se, portanto, iniciar um novo ciclo e manter o tratamento até o paciente manifestar uma melhora paulatina e uma gradativa resposta terapêutica. Este efeito é conhecido como “efeito retardado”. Por isso em muitos casos não se deve perder a esperança quando depois de várias sessões de tratamento o resultado terapêutico não se faz evidente. É necessário continuar o tratamento por dois ou três ciclos mais, ou aumentar o estímulo nos pontos, a freqüência das sessões e a auto-massagem dos pontos.

Reação de Caráter Intermitente
Neste caso podem-se considerar aqueles pacientes que depois de terem sentido melhora satisfatória com o tratamento, detêm sua resposta evolutiva, sem responder positivamente aos estímulos. Nestes casos o terapeuta deve dar um descanso necessário entre cada ciclo de tratamento para que o(s) ponto(s) recupere(m) sua sensibilidade e seu limiar terapêutico. Não se deve manter um tratamento contínuo durante um período de tempo muito prolongado, porque diminui a capacidade terapêutica do ponto auricular.

Reações Adversas
Excepcionalmente podem ocorrer reações contrárias ao tratamento desejado com um agravamento da sintomatologia. Por exemplo, ao se tratar dores de cabeça, taquicardia, insônia, hipertensão, etc. Estas características aparecem com mais freqüência em pacientes que se encontram muito tensos ou que são temerosos ou refratários aos estímulos e/ou manipulações da Auriculoterapia. Se não for possível acalmar o paciente ou esclarecê-lo sobre a possibilidade de benefícios, mesmo com alguns incômodos iniciais, o terapeuta deve optar por uma outra abordagem na escolha dos pontos ou algum outro método terapêutico.

Outros Aspectos do Tratamento com Sementes

•As sementes colocadas no pavilhão auricular podem permanecer por um período de 3 a 7 dias, a depender da enfermidade tratada. No caso de enfermidades dolorosas podem ser retiradas após 3-4 dias, com o intuito de modificar os pontos, conforme a necessidade, ou aplicar nos pontos da orelha oposta, aumentando a eficácia do tratamento.

•Deve-se evitar molhar os esparadrapos ou adesivos, uma vez colocados na orelha. Ao serem umedecidos, a força do estímulo diminui, além disso podem criar condições propícias para infecções na pele.

•Podem ocorrer casos de reações alérgicas ao esparadrapo. Deve-se então mudar o tipo de adesivo por um esparadrapo microporo ou antialérgico.

•Depois de realizado o método de colocação de sementes ou esferas, o passo mais importante é o auto-estímulo que realiza, em si próprio, o paciente nos pontos tratados. O estímulo deve ser realizado com manipulações de pressão sobre a área onde está localizado o esparadrapo com a semente(ou esfera), evitando esfregar ou friccionar para não remover as sementes de seu lugar ou produzir lesões na pele.

Fonte: Auriculoterapia – Dr. Ernesto Garcia – Escola Huang Li Chun

Edição: Ernani Franklin
>Medicina Energética Taoista/ Higiene Alimentar / Acupuntura <

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Com a ajuda da Aromaterapia, portadores do Mal de Alzheimer e seus cuidadores ganham momentos de bem-estar

Os Óleos Essenciais Puros podem atuar em momentos de raiva, ansiedade, insônia, estresse, medo e em outros momentos tão presentes na rotina do doente e de seu cuidador. Mais do que complementar o tratamento, a Aromaterapia busca tornar o cotidiano tranquilo e equilibrado



São Paulo – Não é fácil encarar o diagnóstico de Mal de Alzheimer, uma das doenças mais devastadoras do cérebro. Gradativamente, ela causa comprometimento da memória recente, levando o idoso a ficar dependente de um cuidador. Trata-se de uma doença que dispensa apresentações porque atinge mais de 35 milhões de pessoas pelo mundo – e está cada dia mais presente no cotidiano dos brasileiros. No País, a estimativa é de que mais de um milhão sofram do Mal. E o número tende a subir, à medida que a expectativa de vida também cresce e os hábitos diários dos cidadãos não são saudáveis.

O tratamento de um paciente com Alzheimer é moroso e não há cura para a doença. O que existe é a tentativa de retardar ao máximo a evolução do quadro e seus desdobramentos, porque a cada etapa podem surgir reações novas: há épocas em que o doente fica agressivo, depressivo, se isola, tenta fugir de casa, não dorme, não se alimenta, recusa-se a tomar seus medicamentos... Além de ele ser tratado com tudo o que for possível para tornar seu cotidiano mais agradável, é necessário também olhar pelo cuidador, que geralmente é um membro da família destinado a ficar com o pai, mãe ou parente mais distante. Essa pessoa passa por um desgaste físico e emocional tão grande que, em muitos casos, também adoece.

Segundo Sâmia Maluf, aromaterapeuta e aromatóloga, diretora da By Samia Aromaterapia, a Aromaterapia pode ajudar tanto os pacientes com o Mal de Alzheimer quanto seus cuidadores a atravessar os momentos difíceis dessa trajetória. “Imagine sua mãe chamando você de mãe ou nem sequer a reconhecendo. Ou, então, achando que a salada é um objeto de decoração; que foi roubada quando, na verdade, escondeu seus pertences e não sabe onde os colocou; não conseguindo voltar para casa numa simples ida até à padaria... Tudo isso acontece no caso de Alzheimer e nunca estamos preparados”, diz Sâmia.

Ela usa a ciência que, por meio dos Óleos Essenciais puros, trata mente e corpo para contornar situações-limite que envolvem os doentes e também para evitar que novas crises ocorram. “Com a Aromaterapia, vai-se percebendo uma redução nas crises de estresse que envolvem os pacientes de Alzheimer porque há maior equilíbrio das emoções. Tenho percebido que o paciente gosta de receber a Aromaterapia e anseia por ser cuidado – e isso faz bem também ao cuidador, que sente resultado no tratamento que está aplicando”, explica.

Sâmia Maluf aconselha a aplicação dos Óleos Essenciais puros em inalações, compressas, banhos, loções e massagens.Para cada situação, há um Óleo Essencial puro indicado ou uma sinergia – mistura de Óleos Essenciais puros.

Formas de utilização dos Óleos:
1:Inalação – Respirar o Óleo Essencial direto do frasco ou pelo difusor. Você pode aplicar uma gota de Óleo Essencial em um lenço e dar ao paciente para segurar e inalar quando necessário. Pode, ainda, ser aplicado na gola de um pijama, no travesseiro ou no lençol. Aromas podem ser diluídos e pulverizados sobre guardanapos na hora das refeições. Toda vez que a boca do paciente for limpa, será inalado o aroma. Podem ser utilizados, também, através de vapor, na hora do banho, ou usado em uma toalha como uma tenda, especialmente quando há problemas respiratórios ou de congestionamento. O difusor pode ser elétrico, de velas, ou anéis de luz. Pode-se também colocar numa panela de água fervente o conteúdo dos óleos permitirá que o vapor chegue suavemente ao rosto, enquanto inalado.

2: Compressas – Umedeça um lenço com água morna, adicionando algumas gotas do seu Óleo Essencial. Embrulhe frouxamente ao redor do pescoço, para fins de inalação ou envolva a parte do corpo que precisa de atenção. Alguns pacientes têm a pele muito fina e não devem usar diretamente na pele.

3. Banheira/chuveiro – Aumentar os efeitos da experiência de banho, escurecendo as luzes e acendendo velas. Você pode até mesmo aquecer as toalhas e colocar algumas gotas da mistura escolhida como um colar ao redor do pescoço, um manto no paciente para inalação após o banho. Prepare um banho agradavelmente quente. Adicionar de 2 a 5 gotas da mistura para o banho, assoprar a água para dispersar e deixe em imersão pelo menos 20 minutos. Pode-se também dissolver de 2 a 5 gotas de sinergia em uma colher de chá e meia de álcool para a solubilização mais completa na água. No chuveiro, pôr na palma da mão a mistura, em Óleo Essencial puro, ou em 1/2 colher de chá de óleo vegetal como carreador.

4:Loção – Dez gotas de sinergia (mistura), ou um óleo apenas, são adicionados a uma loção sem perfume, como alívio para você ou o cliente durante todo o dia. Lembre-se de fazer a loção regularmente em pequenos lotes ao invés de uma só vez para que o produto final não seja alterado.

5:Massagem – Automassagem simples pode ser utilizada para sentir a diferença. Coloque a mistura em suas palmas, esfregue-as e aplique ao redor do nariz, orelhas, pescoço, ombros, braços. Já para massagear outra pessoa, colocar a mistura em suas palmas, aplicando um pouco sob o nariz do paciente e, em seguida, esfregue a mistura sobre o corpo.

[Os produtos citados podem ser adquiridos na loja By Samia Aromaterapia, Rua Desembargador do Valle, 243, Pompéia, São Paulo, SP , pelo telefone (11) 3872-9011, ou pela loja virtual da By Samia Aromaterapia: www.lojabysamia.com.br. Site da empresa: www.bysamia.com.br, onde também é possível encontrar o representante de sua região].

Perfil de Sâmia Maluf e a By Samia Aromaterapia-Sâmia Maluf é formada em Psicologia, mas foi na Aromaterapia e na Aromacologia (ciência que estuda o aroma – dos óleos essenciais às essências sintéticas – no comportamento humano como meio de evocar memórias e sensações) que ela se tornou mais conhecida, já que realiza consultoria para empresas e spas em todo o Brasil e em outras localidades do mundo. Palestrante, Professora e Aromaterapeuta, Sâmia ministra cursos em todo o país, ensinando o uso dos Óleos Essenciais e Vegetais puros em benefício da saúde e da estética.

A By Samia Aromaterapia é uma empresa voltada para os conceitos da Aromaterapia e Aromacologia, buscando mais qualidade de vida para as pessoas por meio da utilização de Óleos Essenciais e Vegetais puros. Há 15 anos no mercado, a By Samia Aromaterapia descortinou os benefícios e propriedades da Aromaterapia no Brasil. O trabalho da empresa chegou ao público, que logo percebeu a seriedade e qualidade de seus Óleos, que são produzidos por empresas que se baseiam em pesquisas, análises clínicas e num meticuloso cuidado de produção. “Os nossos óleos não têm um apelo mercadológico, com uma embalagem atraente e preços populares. Porém, podemos assegurar o melhor custo-benefício e a eficácia de suas funções terapêuticas, possíveis somente com Óleos Essenciais puros e naturais”, explica Sâmia Maluf.

A verdadeira Aromaterapia utiliza-se de Óleos Essenciais e Óleos Vegetais puros. Suas propriedades e eficácia não se detêm apenas a um cheiro agradável, capaz de provocar sensações, mas sim a um grande poder terapêutico extraído da natureza. Os Óleos Essenciais puros podem tratar a mente e o corpo, mas seus benefícios estão diretamente ligados ao processo de extração, que necessariamente deve levar ao consumidor final a pureza total, que permite inalá-los e até ingerir alguns deles. Se o Óleo Essencial não é puro, de uma marca conceituada e que garante sua origem, não traz benefícios e, ao contrário, pode até mesmo ser maléfico à saúde.

Distinguir um Óleo Essencial puro do óleo composto não é tarefa fácil. Hoje, normalmente, o apelo de vendas recai sobre a essência, em outras palavras, o cheiro. Quando o consumidor se depara com esta denominação, essência, pode ter certeza que o Óleo Essencial é composto e não 100% natural e puro. Além disso, ter acesso às informações técnicas e laudos dos Óleos Essenciais produzidos por cada empresa ajuda na escolha, mesmo quando o produto se autointitula puro.

Fonte: Portal Fator Brasil

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A USP estuda massagem contra enxaqueca

Melhora já foi notada em algumas pacientes, mas trabalho irá tabular dados com evolução de pacientes

Mariana Lucera

Uma pesquisa realizada no ambulatório de fisioterapia da USP de Ribeirão Preto quer comprovar a eficácia de massagens e técnicas de relaxamento para diminuir a frequência, intensidade e duração de pacientes mulheres que sofrem de enxaqueca.
A pesquisadora Maria Cláudia Gonçalves começou a utilizar massagens em pacientes que já fazem o acompanhamento no ambulatório de enxaqueca do Hospital das Clínicas há quatro anos. Ela diz que melhora nas pacientes com a aplicação da técnica."Nesse último ano preparamos todo o projeto de pesquisa e recebemos autorização do comitê de ética para colocá-la em prática e observar se o estudo vai se confirmar e sistematizar com a utilização de dados", explica a especialista.

Mária Cláudia diz que o objetivo é a redução das crises de enxaqueca, que podem durar três dias, para dois. Outra meta é diminuir a intensidade das dores e cortar pela metade os números de crises por mês.
"Vamos dividir as voluntárias que quiserem se submeter às massagens em dois grupos. Em um vamos aplicar apenas os medicamentos receitados pelo neurologista, no outro vamos dar o medicamento e fazer as massagens, para poder analisar em qual grupo houve melhora", diz.
Segundo a pesquisadora a técnica de massagem que é bem simples e qualquer fisioterapeuta pode realizar. "A massagem vai ser feita nos músculos do pescoço e ombros, além de uma técnica de respiração".

A cientista alerta que se comprovada a técnica não deve substituir o tratamento da enxaqueca por medicamentos, mas espera reduzir o consumo de analgésicos e melhorar qualidade de vida das pacientes. "A enxaqueca impede a pessoa de realizar várias atividades e nem todos os pacientes se adequam aos remédios. A utilização das massagens para aliviar as dores é mais uma alternativa", diz.

Fonte: Jornal a Cidade

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quiropraxia vai muito além da massagem


Prática, pouco conhecida no país, pode ser solução para dores nas costas, que atingem 36% dos brasileiros

A dor nas costas é considerada a doença crônica mais comum entre os brasileiros. Segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública, o problema atinge cerca de 36% da população e está em terceiro lugar no ranking de principais motivos de afastamento do trabalho no Brasil, de acordo com informações do Ministério da Previdência Social.

Já no mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 80% das pessoas sofrerão ao menos um episódio de dor nas costas durante a vida. E estudos apontam que os números vêm aumentando por causa da má postura, do sedentarismo e da obesidade.

Para combater o problema, muita gente recorre à massagem, a fim de aliviar a dor e aumentar a qualidade de vida. Entretanto, uma outra técnica ainda pouco conhecida, próxima da massagem, promete ser uma solução: a quiropraxia.

Como é pouco divulgada, a prática é frequentemente confundida com massagem, mas vai muito além. Ela exige curso universitário com cinco anos de duração e mais de mil horas de estágio. Segundo a Associação Brasileira de Quiropraxia, há duas faculdades no país que disponibilizam o curso: a Universidade Anhembi Morumbi (em São Paulo) e a Universidade Feevale (Rio Grande do Sul).

Por meio de técnicas variadas de manipulação (daí a semelhança com a massagem), a quiropraxia trata alterações do sistema neuromusculoesquelético, ou seja, problemas articulares, nos músculos, tendões, ligamentos, etc. “Apertões”, estalos e alongamentos são comuns nas sessões. “Quem mais nos procura são pessoas que sofrem de lombalgias (dores nas costas), mas a quiropraxia trata também torcicolo, hérnia de disco, tendinite e dores de cabeça”, diz Camila Benedicto, quiropraxista e professora.

“O tratamento é feito sem o auxílio de medicamento, o que traz enormes benefícios para a saúde do paciente, além de uma economia grande”, completa Ana Paula Facchinato, quiropraxista e coordenadora do curso da Anhembi.

Os quiropraxistas também são habilitados a dar orientação aos pacientes sobre a melhor postura e a prescrever exercícios para serem feitos em casa.

MICHELI NUNES
micheli.nunes@diariosp.com.br

Fonte: Viva+

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Massagem tailandesa quer se afastar da imagem de prostituição

Imagem retirada do equilibriumsite.com.br
A associação de massagistas da Tailândia quer que seja aprovada uma lei que proíba os estabelecimentos dedicados à prostituição de utilizar a palavra "massagem" como chamariz para serviços sexuais. Embora neste país a prostituição seja em tese ilegal, os locais de venda de sexo se proliferam com o beneplácito das autoridades e sob a aparência de bares e outros lugares que anunciam a famosa massagem tailandesa.
"O projeto de lei já está há quatro anos no parlamento, mas temos confiança que os deputados entrarão em um acordo durante esta legislatura para regular o setor", disse Serat Tangtrongchitr, diretor da Escola de Medicina Tradicional Tailandesa de Wat Po.
Segundo Serat, muitos turistas buscam exatamente os prostíbulos encobertos, mas também há quem se confunda nestes locais, aparentemente idênticos aos estabelecimentos de massagens, mas onde as meninas não são massagistas de fato. "Não nos opomos aos outros estabelecimentos de lazer e entretenimento, mas não queremos que utilizem a palavra 'massagem' porque induz à confusão", apontou o diretor da escola, uma das mais reconhecidas da Tailândia.
A lei, segundo Serat, também permitirá que se proteja as pessoas que se formaram para ser massagistas e que podem terminar sendo exploradas em algum bordel com fachada de estabelecimento de massagens. "Happy ending" (final feliz) é uma conhecida expressão utilizada na Tailândia para se referir aos serviços sexuais que algumas meninas oferecem ao cliente após a massagem, enquanto outras modalidades são a massagem "corpo a corpo" ou na "jacuzzi".
No entanto, muitos cidadãos querem preservar o velho legado da massagem tailandesa, uma tradição terapêutica que faz parte da medicina tradicional dos antigos reinos tailandeses, influenciada ao longo dos séculos pelas culturas indiana e chinesa. "A maioria das pessoas conhece a massagem tailandesa como um relaxamento, mas também é um tratamento que ajuda a melhorar a saúde, sobretudo a prevenir dores musculares", explicou Serat, cujo avô iniciou a escola Wat Po nos anos 1950.
A tradicional massagem terapêutica tailandesa remonta ao antigo reino de Sukhothai, do século 13, e esteve a ponto de desaparecer após a invasão dos birmaneses, em 1767. Quando a capital do Reino de Sião se deslocou para Bangcoc, os primeiros monarcas da atual dinastia Chakri decidiram esculpir em pedra os conhecimentos da medicina tradicional, incluindo as massagens, para preservá-los.
Com a chegada da medicina convencional no início do século XX, as autoridades e muitos tailandeses abandonaram em parte a medicina tradicional. "Em 1950, meu avô decidiu criar a escola ligada ao templo Wat Po, onde se encontram inscritas as pedras com as receitas da medicina tradicional e a arte da massagem", explicou Serat.
O famoso recinto acolhe dois locais de massagem ligados à escola, enquanto os estudantes, cerca de 7 mil tailandeses e 3 mil estrangeiros ao ano, têm aulas em um prédio situado a poucos metros. Alguns hospitais criaram unidades de massagem tailandesa para ajudar na recuperação dos pacientes e programas similares estão em período de testes no Japão.
"Vim há anos para a Tailândia e, após um tratamento de 20 horas de massagem, me curei dos meus problemas urinários e da pele, agora voltei para aprender", indicou Salima, uma estudante francesa da escola de Wat Po.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Peixe dá massagem, mas aproveita para morder seus clientes.






















Sabe como é ganhar uma massagem e sair revigorado, preparado para tudo? Os peixes também. Bom, ao menos uma espécie deles. Uma pesquisa da Universidade de Investigação em Ecoetologia de Lisboa encontrou a primeira espécie - fora a nossa, é claro - que sente prazer em uma massagem onde não há qualquer interação social entre "terapeuta" e "cliente": o peixe-cirurgião.

A equipe, coordenada pela pesquisadora Marta Soares, observou que diversas espécies procuram os peixes-limpadores para que estes o livrem de seus parasitas. Mas a visita custa caro: além de comer os parasitas - seu prato preferido -, os limpadores dão umas dentadas a mais na clientela (composta, entre outros, pelo peixe-cirurgião) para tirar parte do muco protetor que envolve o seu corpo.

- O muco protege os peixes de doenças bacterianas e queimadura solar, entre outros fatores - ressalta Marta. - Os limpadores adoram tentar arrancá-lo, por ser extremamente calórico, e seguram os peixes que o visitam por mais tempo, para que mordam algo mais, além dos parasitas.

A pesquisadora compara: é como se fôssemos a uma loja, atrás de um produto, e o levássemos a um preço bem maior do que esperávamos. Então, por que voltamos lá?

- Ainda estamos estudando o custo-benefício dessa visita - explica. - Mas é bem capaz de valer a pena. O peixe sai sentindo-se mais rápido e protegido contra as ameaças que o cercam. Provavelmente sentem prazer.

Marta fez o estudo na Austrália com um aparelho que simula a ação dos limpadores. Um artigo com suas conclusões foi publicado esta terça-feira na "Nature Communications".


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/peixe-da-massagem-mas-aproveita-para-morder-seus-clientes-3240062#ixzz1fOofIpmq

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

As melhores empresas do mundo para trabalhar estão aqui

O Brasil reúne o maior número de companhias entre as 25 melhores multinacionais do planeta, segundo um levantamento inédito

DANIELLA CORNACHINE. EDIÇÃO: FLÁVIA YURI

Quais são os melhores lugares do mundo para trabalhar? A sede de uma multinacional em Nova York? O coração de grupo financeiro em Londres? Um escritório refinado em Paris? O centro de inovação tecnológica do Vale do Silício, na Califórnia? Talvez não. O primeiro ranking global com as melhores empresas do mundo, elaborado pela consultoria global Great Place to Work (GPTW), mostra que o Brasil, empatado com o México, é o país com mais escritórios premiados. Aqui estão 15 subsidiárias das premiadas. São postos de trabalho disputados por jovens talentos, com oportunidades para carreiras internacionais. Nas próximas páginas, você saberá por que elas são atraentes.

Marcos Swarowsky, de 36 anos, da Microsoft, é um dos brasileiros que conhecem essas vantagens. Ele morou cinco anos nos Estados Unidos a convite da empresa. A rotina no escritório em Seattle começava às 8 da manhã. Os colegas de trabalho iam embora por volta das 17 horas. Swarowsky não conseguia sair antes das 19 horas. “Eu me sentia culpado. O brasileiro tem esse horário de trabalho prolongado, mas não precisa ser assim”, diz. Dois anos depois, ele finalmente seguiu o exemplo dos colegas americanos. Durante o verão, passou a deixar a empresa às 16h30 para andar de bicicleta. “Em vez de ouvir um comentário do tipo ‘já vai?’, meus colegas perguntavam se não podiam ir comigo”, diz. Swarowsky voltou ao Brasil há pouco mais de um ano, para assumir um cargo de chefia na área de marketing. Ele está há 11 anos na Microsoft. “Morar no exterior me ajudou a conseguir o que queria. Aprendi a navegar pela empresa com mais facilidade e a resolver os problemas mais rapidamente”, afirma. Hoje, pelo menos 50 brasileiros moram fora do país pela Microsoft. A internacionalização é um dos vários critérios que levaram a empresa ao posto de melhor empresa para trabalhar do mundo (navegue pela lista das melhores empresas para trabalhar no mundo).

"As multinacionais elevaram o padrão de benefícios para os trabalhadores brasileiros."

É a primeira vez que o GPTW organiza um ranking global, reunindo todas as empresas que participaram do levantamento nacional, em 46 países. O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking de países com 15 premiadas. O número de escritórios premiados no Brasil é em parte fruto de nosso crescimento econômico. Também reflete a forte participação dessas subsidiárias no levantamento. As ações para atrair e reter talentos nas sucursais brasileiras estão alinhadas com as melhores práticas de recursos humanos globais. “As multinacionais trouxeram novas formas de gerir, com mais padrões e organização”, afirma José Augusto Figueiredo, diretor da consultoria de recursos humanos DBM.

Para escolher as melhores empresas, o GPTW escuta principalmente a voz de funcionários. O GPTW ouviu cerca de 10 milhões de empregados no mundo todo das 6 mil concorrentes. No Brasil, participaram da seleção global as 100 empresas escolhidas como as melhores para trabalhar em 2011. Para o ranking mundial, concorreram as empresas com mais de 5 mil funcionários e com 40% deles fora do país sede. A avaliação do GPTW é feita com base em questionários e visitas. Os funcionários respondem, de forma anônima, a 60 questões, que representam 67% da nota final da empresa. O restante é fruto da análise das práticas de recursos humanos e do depoimento do presidente. No Brasil, jornalistas de ÉPOCA vão até as empresas finalistas para colher mais informações. Se eles encontrarem irregularidades, a empresa perde pontos e pode ser desclassificada. O GPTW deixa à disposição dos funcionários um telefone gratuito para denúncias.

Muitos profissionais sentem orgulho de trabalhar em uma grande empresa por causa de sua imagem. “São nomes fortes, que mexem com o lado ‘aspiracional’ das pessoas. Elas querem ser associadas a coisas bacanas”, afirma Eduardo Marques, diretor da consultoria de recursos humanos EMA Partners no Brasil. Historicamente, o pacote de salário e benefícios oferecidos pelas multinacionais tende a ser mais atraente. Isso não só contribui para a retenção de talentos, como impulsiona o mercado local. “A política das multinacionais obrigou o mercado todo a oferecer oportunidades melhores. Os efeitos são sentidos no pacote de benefícios, salários, preocupação com plano de carreira”, afirma William Monteath, diretor da consultoria Robert Half, no Rio de Janeiro.

Nas empresas premiadas pelo GPTW, os benefícios financeiros continuam generosos. A remuneração pode ser recheada por bônus, prêmios e participação nos lucros. “Quando os resultados do negócio são compartilhados, a percepção entre os funcionários é de que há equilíbrio entre o trabalho realizado e o salário recebido”, afirma Roberta Hummel, gerente de projetos do GPTW Brasil.
Mas o dinheiro não vem sozinho. Muitas dessas companhias oferecem desde academia no local, creche para os filhos, provedor de internet gratuito até mordomias como happy hour e sessão de massagem. “As multinacionais sabem que a melhor forma de buscar resultados é cuidando das pessoas. Elas têm investido em soluções criativas para agradar ao funcionário”, diz Ruy Shiozawa, presidente do GPTW no Brasil.

Toda empresa quer funcionários que pensam e agem de forma independente. Essa busca começa na seleção. As premiadas pelo GPTW têm em comum um bom recrutamento, que identifica não só o profissional mais qualificado, como também o perfil que combine com a filosofia da empresa. A busca pelo funcionário é uma via de mão dupla. O entrevistado é incentivado a agir com espontaneidade e a mostrar quem ele é. E, por outro lado, a empresa ajuda o candidato a conhecer a vaga, para evitar arrependimentos futuros.

O Google é conhecido por contratar e receber bem seus funcionários. A escolha costuma durar alguns meses. Os candidatos são entrevistados por profissionais de recursos humanos, pelos responsáveis da área em que vão trabalhar e até por pessoas de outros setores. “Precisamos de gente que pense por si mesma, que dispense a hierarquia”, afirma Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google. A indicação dos googlers (como são chamados os empregados da empresa) tem muito valor. Foi por meio de uma delas que Viviane Souza, de 24 anos, começou a trabalhar no Google há dez meses. Ela foi contratada como estrategista em vendas on-line. O processo de seleção durou quatro meses. “Estava acostumada a fazer entrevista com o pessoal de recursos humanos e a responder às mesmas perguntas”, diz. “No Google, fiz entrevistas com pessoas diferentes e sobre temas diferentes. Percebi que estavam mais interessados em saber quem eu era e que eu também tinha espaço para fazer perguntas para os entrevistadores.”

Um dos pontos fortes das empresas premiadas é a rotina de trabalho flexível. Isso ajuda a equilibrar a vida pessoal e a profissional, mesmo quando o volume de trabalho é grande. A Coca-Cola permite que os funcionários cheguem entre às 8h30 e 10 horas. Todos têm seis folgas durante o ano para resolver questões pessoais. Marcus Rubim, de 43 anos, é gerente de compras e trabalha no escritório no Rio de Janeiro. Ele consegue frequentar a academia da empresa diariamente, graças a essa flexibilidade. “A Coca-Cola incentiva que cada um faça a própria agenda. É essa a orientação que recebi de meu chefe e que passo para a minha equipe”, afirma Rubim. Ele está há 14 anos na empresa.

Algumas companhias não só permitem como incentivam o trabalho remoto. O importante é estar disponível. A Cisco, empresa que produz equipamentos e sistemas de telecomunicações, fornece ferramentas para que as pessoas estejam sempre conectadas. “Na minha primeira reunião, achei estranho que todo mundo estivesse com iPad, computador e vários celulares. Hoje, tenho três celulares”, diz Rose Mary Morano, diretora de recursos humanos da Cisco do Brasil. “A autonomia mostra que a empresa confia no empregado.”

Um dos benefícios mais valorizados pelos profissionais e comuns às premiadas é o investimento em treinamento e capacitação. Essas empresas acreditam que mesmo o patrocínio de cursos sem aplicação prática imediata contribui para a formação do profissional – e ajuda nos resultados de seu trabalho. A Kimberly-Clark está entre as que oferecem treinamentos dentro e fora do país. Eduardo Aron, de 43 anos, fez dois cursos no exterior pagos pela empresa. Ele está na Kimberly-Clark há quase dez anos. Hoje, é diretor da categoria de produtos para cuidados pessoais e coordena uma equipe com 40 pessoas. Em 2009, foi convocado para fazer um curso de duas semanas na França. Neste ano, passou 45 dias nos Estados Unidos, num curso na Universidade Stanford para executivos. Participaram 150 pessoas do mundo todo. “Conheci casos de outras empresas, que depois discuti com minha equipe aqui. Os cursos me ajudaram a entender o negócio e a trabalhar melhor”, afirma.
No McDonald’s, os mais de 40 mil funcionários no Brasil concorrem a bolsas de estudos. Ganham os melhores em cada função. Em 2011, Jeane da Silva, de 24 anos, foi uma das ganhadoras. Ela está cursando o 1º ano de Direito com a ajuda da empresa. Trabalha há cinco anos no McDonald’s, foi promovida duas vezes e hoje é coordenadora. “Para quem vê de fora, parece que nosso trabalho é só fritar hambúrguer. Mas a gente aprende muito sobre procedimentos, regras. Amadurecemos”, diz.

A premiação não significa que uma empresa seja perfeita. O McDonald’s no Brasil é acusado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Bares, Hotéis e Restaurantes de São Paulo (Sinthoresp) de descontar as horas de descanso dos funcionários. A empresa, em nota oficial, diz que paga todas as horas. Diz que “qualquer episódio pontual deve ser tomado como exceção, e não como a política corporativa”. O McDonald’s tem cerca de 40 mil funcionários distribuídos entre 63 franqueados. Isso pode dificultar o controle da matriz de qualquer desvio local. Dos 1.000 funcionários ouvidos pelo GPTW no Brasil, nenhum relatou qualquer queixa.
Não existe um caminho único para entrar nas empresas que compõem a lista das melhores do mundo. Mas há aspectos profissionais comuns valorizados por todas. Cursos e projetos fora da grade regular são reconhecidos. No currículo, devem constar os diferenciais da pessoa e como ela pode contribuir com a empresa. Para trabalhar em empresas globais, o inglês é obrigatório assim como gostar de (e saber) lidar com pessoas de culturas diferentes. Em muitas empresas, os funcionários formam grupos de trabalho que mesclam empregados de vários países das mesmas áreas. A intenção é trocar experiências e manter os produtos e serviços com a mesma qualidade no mundo todo. A contrapartida da flexibilidade é que o candidato deve saber gerir o próprio trabalho. Isso inclui controlar seus horários, cumprir objetivos sem supervisão direta e dar ideias que não lhe foram pedidas. Essas são características valorizadas aqui e em qualquer lugar do mundo.

retirado do site da Revista Época - Carreira

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Conheça as diferenças entre os principais tipos de massagem

Veja a seguir quais são as técnicas mais populares, benefícios e contraindicações.

MASSAGEM TAILANDESA

Usa os mesmos movimentos da ioga. Os alongamentos aplicados pelo terapeuta são intercalados com exercícios para diminuir o ritmo da respiração e a frequência cardíaca, combatendo o estresse. Trabalha principalmente pescoço e cabeça. A frequência ideal é de uma a três sessões por semana. Não é indicada em casos de problemas cardíacos, cirurgia recente, varizes ou infecções na pele.

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MASSAGEM SUECA

Técnica baseada em uma sequência com cinco manobras: deslizamento, mais leve; fricção; amassamento, que diminui a contração dos grandes grupos musculares; vibração, para descontrair áreas menores; e percussão, com efeito estimulante. Trata contraturas, alterações posturais e pode ser relaxante ou estimulante, dependendo da velocidade e da profundidade das manobras. Não deve ser feita por quem tem inflamação ou infecção.

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MASSAGEM ESPORTIVA

Adapta a velocidade e a força das manobras clássicas para momentos diferentes da atividade física. Antes do exercício é rápida e superficial, para "despertar" o músculo. No intervalo é mais lenta para soltar a musculatura e ajudar a eliminação de toxinas como o ácido lático. Quando o exercício termina é mais profunda. Serve para atletas em treinamento intenso ou em competição, e não para quem faz exercícios moderadamente.

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MODELADORA

Estimula a pele e o tecido adiposo, redistribuindo a gordura e diminuindo o aspecto "casca de laranja" causado pela celulite. Mas não "quebra gordura". "E nem pode, isso causaria dano ao tecido", afirma a fisioterapeuta Pascale Tacani. Não é relaxante, ao contrário, estimula o metabolismo. Contraindicada para que tem inflamação e microvarizes.

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REFLEXOLOGIA PODAL

Baseada na medicina tradicional chinesa, segundo a qual todos os órgãos do corpo estão refletidos na planta do pé. Os objetivos dessa técnica são estimular o órgão relacionado ao ponto trabalhado (como na massagem do tecido conjuntivo) ou equilibrar o fluxo energético (como no shiatsu). Pode ser dolorida, mas, se os pontos específicos não forem massageados da forma correta, a terapia não tem efeito.

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RECURSOS AUXILIARES

O terapeuta usa bambu, pedras, ventosas. As ventosas criam pressão negativa que trata aderências e cicatrizes. O bambu permite ao massagista fazer rolamentos que relaxam grandes grupos musculares. As pedras melhoram a circulação. "É todo um clima que se cria com texturas que não fazem parte da técnica, mas contribuem para o efeito", diz a gerontóloga Lígia Posser.

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MASSAGEM DO TECIDO CONJUNTIVO

A partir da manipulação da pele são estimuladas as chamadas zonas reflexas -vísceras e órgãos distantes da área tocada, mas ligados a ela por caminhos do sistema nervoso. Em vez de pressionar os músculos, o terapeuta "puxa" a pele, como se fosse descolá-la.

Indicada quando há áreas da pele doloridas relacionadas a um problema em algum órgão. Pode causar alergia em algumas pessoas. Não é para relaxar: causa um estímulo doloroso e irrita a pele.

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LIBERAÇÃO MIOFASCIAL

Massagem profunda que atinge as fáscias (tecido que envolve os músculos e os conecta aos tendões). Útil para dores posturais, mas, dependendo do nível de tensão muscular, pode doer. Exige uma série de sessões para dar resultado.

Ajuda a relaxar. As indicações incluem problemas de coluna, desvios ortopédicos, lesões por esforços repetitivos e doenças osteomusculares. Uma das técnicas que trabalha a liberação miofascial é o Rolfing.

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DRENAGEM LINFÁTICA

Estimula o sistema linfático, que absorve e transporta líquidos, proteínas e gorduras no organismo. Ajuda a eliminar líquidos e diminui o inchaço causado por insuficiência venosa, problemas de tireoide ou ciclo menstrual, segundo a fisioterapeuta Pascale Tacani.

As manobras, suaves, têm efeito analgésico e relaxante. Contraindicada em casos de trombose e pressão alta.

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QUIROPRAXIA

Diferencia-se de outras massagens porque não trabalha os músculos, mas as articulações. São movimentos rápidos e precisos para tirar pressões nas articulações e realinhá-las. Segundo Ana Paula Facchinato, coordenadora do curso de quiropraxia da Universidade Anhembi Morumbi, o tratamento é indicado para dores lombares, no pescoço e hérnias de disco. "Se não for feita da forma certa, a terapia faz mais mal do que bem.

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SHIATSU

Pressão nos mesmos pontos do corpo usados na acupuntura. Não há óleos ou cremes. Segundo a fisioterapeuta Patricia Mari Maruyama, a técnica libera a musculatura e equilibra o fluxo de energia nos meridianos (canais que transportam energia vital para os órgãos, na medicina chinesa). Não é indicada para depois do esporte e não é a melhor opção se a pessoa está com inchaço.

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ANMA

Combina a pressão em pontos do corpo com deslizamento e amassamento dos músculos. É mais suave que o shiatsu, o que a torna interessante para pessoas muito sensíveis à dor, que podem se incomodar com a pressão em pontos doloridos. Indicações e efeitos são os mesmos do shiatsu.

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UNTERWASSERMASSAGE

Na técnica alemã, a pessoa fica dentro de uma banheira e o terapeuta usa um jato d'água forte para tonificar o corpo, aumentar a circulação e estimular a eliminação de líquidos. Relaxa e trabalha a musculatura ao mesmo tempo, diz Helga Fischer, dona do Viktoria Garten. Indicada para relaxamento e reabilitação. É preciso passar por análise para avaliar a intensidade do jato (varia conforme o condicionamento e o tônus).

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AYURVÉDICA

Na medicina indiana, a massagem é parte do tratamento. Deve ser indicada de acordo com o "dosha" (biótipo) da pessoa e do que precisa ser ajustado.
Há várias escolas. Comum a todas é o uso de óleos escolhidos conforme o objetivo: estimular, acalmar etc. As manobras são contínuas e associadas à respiração. Algumas usam também os pés nas manobras, o que permite atingir musculaturas mais profundas e pode ser dolorido. Contraindicada em casos de inflamações, infecções, excesso de toxinas no corpo, menstruação ou gravidez.

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WATSU

Alongamento em piscina aquecida, é indicada na reabilitação de derrame e doença de Parkinson e para aliviar estresse. Diminui o tônus muscular e trabalha a coluna, o quadril e o trapézio. "O terapeuta movimenta o corpo da pessoa e ela recebe a massagem pela água quente", diz o fisioterapeuta Marcelo Roque. Não é indicada em casos de tônus muscular muito flexível, como na síndrome de Down, e de cardiopatias graves.


Fonte: IARA BIDERMAN - Equilíbrio e Saúde - Folha.com
http://folha.com/no991967